SEXO!
Confesse
seus pensamento ao ler esta palavra. Vamos, não se acanhe; este blog
é maior de 18 anos e responsável por todos os seus atos. Uma única
palavra e as pessoas formulam, postulam, fornicam, discutem e tentam
cooptar. Por que ninguém se importa quando alguém diz “árvore”,
“espaguete”, “ornitorrinco” mas se remexe nas cadeiras ao ler
a palavra SEXO?
Nunca
entendi nem o endeusamento nem a satanização do sexo. Se quem se
preocupa tanto com essa simples junção de quatro letras procurasse
a definição em um bom dicionário teria uma visão bastante
prática. Vejamos o o que diz o Houaiss:
sexo
(cs) s.m. 1 conformação física, orgânica, celular, particular que
permite disqtinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhe um papel
específico na reprodução (…) 5 p.ext. Sensualidade, lublicidade,
sexualidade (…)
Ou seja, sexo define se um ser
humano vai nascer com pênis ou vagina. Sexo também nomeia os
sentimentos que levam duas pessoas a copular. É isso.
O problema não é o sexo; aliás,
o problema NUNCA foi o sexo, e sim o uso sociológico, religioso e
político dos atos sexuais. Desde a formação do conceito de família
até à prostituição, da supervalorização do cortejo à
pornografia, das discussões sobre os hormônios às intermináveis
querelas sobre heteroseexualidade e homossexualidade; tudo o que
envolve sexo é motivo para debates.
E se fôssemos apenas animais
conscientes sobre nossa sexualidade, sem polarizações? Vão dizer
que isso é uma simplificação burra. Pois a intelectualização nos
levou à ditadura do politicamente correto. Somos forçados a sermos
cem por cento puros e estéreis, sem nuances cinzas que forçam o
pensamento.
Ah, quer saber? Estou sob o efeito
de energéticos e é uma da manhã. É melhor eu dormir. Sem sexo.
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